sexta-feira, 6 de novembro de 2009

DISFAGIA EM IDOSOS: CAMPO DE ATUAÇÃO DA PREVENÇÃO EM SAÚDE


No dia 07 de novembro de 2009, o trabalho "Disfagia em idosos: campo de atuação da prevenção em saúde" foi apresentado por Jonatan de Moraes Bandeira e Talita Bonoto Marchito, supervisionados pela Fga Renata Ciampi P. Loures, no VII Simpósio de Fonoaudiologia do CES/JF às 14:30. Abaixo segue o resumo da apresentação.

Fga. Renata Ciampi Pereira Loures

Especialista em Motricidade Orofacial

Prof. Titular do CES/JF

Jonatan de Moraes Bandeira

Talita Bonoto Marchito


Palavras-chave:Disfagia. Idoso. Prevenção.

INTRODUÇÃO: Provenientes do envelhecimento há o aparecimento de várias modificações fisiológicas e anatômicas, que pode dificultar ou impossibilitar a realização de uma ingestão alimentar segura (disfagia), com eficiência e conforto, de quaisquer consistências alimentares ou saliva o que pode ocasionar em complicações respiratórias e alimentares: desidratação e desnutrição (FUKIM; SANTINI, 2008; ALVES, 2003).

OBJETIVO: O estudo objetiva verificar o número absoluto e o percentual de idosos e adultos jovens, que conhecem o que é disfagia, seus principais sintomas, se os possuem e quais os profissionais habilitados para atuarem nessa área.

MÉTODO: A pesquisa foi realizada com moradores de Juiz de Fora durante aCampanha Fonoaudiologia na Atenção à Disfagia, aplicando dois questionários diferentes que abordavam perguntas relacionadas ao tema, sendo um para a população idosa (acima de 60 anos) e outro para a população em geral. No total, participaram da campanha cerca de 538 pessoas, sendo que 192 participaram apenas do primeiro questionário, e 346 participaram do questionário voltado para a população em geral. Todos os entrevistados, após a aplicação do questionário, receberam orientações sobre o tema, sua sintomatologia e quais os profissionais que atuam nessa área, sendo, então, distribuídos panfletos explicativos sobre a Disfagia.

CONCLUSÃO: A partir dos dados levantados na Campanha, observamos que houve um número considerável das duas populações que eram desinformadas quanto o que seria a disfagia, quais as complicações poderiam acarretar na saúde e qual o profissional capacitado para atuar nessa área, mesmo os idosos que apresentavam algum sintoma da disfagia. Dessa forma, vemos a importância de realizar intervenção primária junto à população pesquisada, com o objetivo de prevenir e até mesmo promover a saúde alimentar da população, sendo um campo promissor para a Fonoaudiologia e os profissionais dessa área.


Talita Bonoto Marchito

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